A Secularização da Igreja


Viver em permanente vigilância é uma exigência bíblica afim de que as sutilezas malignas da secularização não destruam a nossa fé.
O grande desafio que a Igreja enfrenta, nestes dias que precedem a volta de Cristo, é a pressão e a atração do secularismo sobre ela. A influência do mundanismo que se manifesta em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação, resulta na perda dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento e na ausência de progresso da Igreja. Nesse estado, a Igreja se torna uma mera organização sem vida e sem o poder do Espírito Santo. Os fundamentos da fé se abalam e por fim desabam. Nos mais diferentes lugares, percebe-se a sutil e crescente infiltração do mundanismo na Igreja sob a forma de conceitos, comportamentos e práticas anti cristãs.
A secularização da Igreja é o modo como esta vive, age e acomoda-se aos padrões do mundo. Daí, pervertem-se os ensinos bíblicos, abandona-se o que é santo, utiliza-se a fé com fins ilícitos e se adotam ideias contrárias à doutrina cristã. E, de repente, a santidade do espírito, alma e corpo não têm mais tanta importância; assim dizem os secularistas: "o que importa na pessoa é o coração". Muitos se declaram Cristãos, mas não são de Cristo (Mt 7.21-23; Fp 3.18,19). Isto é secularismo.

As Consequências da Secularização da Igreja

1. Perda de identidade - A primeira consequência é a perda da identidade do crente, uma vez que a Igreja somos eu e você, resgatados que fomos por Cristo para sermos um povo diferente.

2. Valorização da forma ao invés do conteúdo - É a secularização do culto evangélico para agradar os que rejeitam os preciosos normativos da vida, revelados pelas Escrituras.

3. Inexistência de compromisso bíblico - É a terceira lastimável consequência. Enquanto a Reforma protestante recolocou as Sagradas Escrituras no seu lugar de autoridade e honra, o secularismo na Igreja faz da Palavra um mero acessório. São palavrórios incoerentes sem conteúdo para a alma.

O Combate a Secularização na Igreja

1. Pôr em prática a prioridade da Palavra - Ensinar a verdade bíblica de forma direta e correta.

2. Priorizar e manter sempre o fundamento do Evangelho - Não podemos perder de vista a grande verdade da fé: o fundamento do Evangelho é inalterável. Paulo ressalta na segunda carta a Timóteo três características deste alicerce: a) o Senhor conhece os que são seus; b) aqueles que lhe pertencem confessam o nome de Cristo, e c) os servos fiéis apartam-se da iniquidade. Esses são considerados vasos de honra para a glória de Deus.

Concluindo

Obreiros em geral, pastores, dirigentes, líderes da Igreja, e todos os crentes: fechemos as portas à maléfica e traiçoeira secularização. Priorizemos o primado da Palavra na Igreja. Estejamos vigilantes contra as sutilezas malignas que tentam introduzir-se no meio dos fiéis e valorizemos os princípios bíblicos em nossa vida como uma forma de conter o mundanismo.

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